Geração T
2011-06-12 23:22
O Artigo abaixo, trata de uma realidade diária que temos acompanhado a alguns anos, tenho a impressão de quanto mais tecnologia temos a nossa disposição, quanto mais informações mais a Geração T nasce!
Recebi esse artigo por email, e achei genial.
O Luciano retratou de uma forma bem simples o que vem acontecendo com os nossos jovens .... e às vezes nem tão jovens assim!
Quando resolvi criar esse Blog, já comecei pensando qual o tipo de informação eu iria colocar aqui, porque recortar de um site e colar aqui é muito fácil, reproduzir algum texto é muito fácil, agora pesquisar, ir em busca das informações, de onde vieram e dar a sua opinião, ou ir em busca de opiniões conceituadas da muito mais trabalho, exige muito mais tempo, leitura e entendimento de diversos assuntos.
Hoje estou reproduzindo esse texto, mas não estou testemunhando, estou concordando com tudo o que está escrito e refletindo sobre o texto e me lembrando de todos os fatos que ocorrem no dia - a - dia, de profissionais, de estudantes; Realmente precisamos de pessoas mais críticas, lembrando que ser crítico não é falar mal de alguém ou de alguma coisa, mas ter um olhar analítico sobre a situação.
Lembro sempre de uma aula de filosofia que eu tive, sobre um tema proposto pelo professor em que precisávamos pensar sobre o ocorrido e dar uma solução, e tudo que nós falávamos não era aceito por ele, e questionei-o o porquê ele era tão imparcial, e que aquela era uma situação muito complicada... e ele simplesmente respondeu "Você esta achando difícil por que está entrando em conflito, e quando o conflito gera o desconforto é que vem a solução" nunca me esqueci disso, e é dai que vem a importância dos professores saberem construir o senso crítico dos jovens, para serem pessoas críticas e reflexivas.
Segue o texto para apreciação....Boa Leitura!
Geração T
- Alguma pergunta?
Silêncio. Ninguém. Nada. E assim foi, de palestra em palestra. Ninguém nunca perguntava nada. O Patrick então disse que aquela era a geração T. Tê de testemunha: “Sou testemunha de tudo, mas não tenho opinião sobre nada.”
É isso mesmo que tenho visto por aí: a geração T dominando os espaços e dedicando-se à única coisa que consegue fazer: contar para os outros o que viu. Ou no máximo, repetir a opinião de terceiros, enquanto permanece incapaz de analisar, comparar, julgar e de emitir opiniões.
Mas sabe o mais louco? A “geração T”, diferente das outras gerações, parece não ter um período definido. Não é composta exclusivamente de gente que nasceu entre o ano x e o ano y... É claro que a quantidade de jovens é muito grande, mas ela generosamente engloba gente nascida desde 1950...
Em minha palestra “Quem não se comunica, se estrumbica” falo de um estudo que mostra que nos 40 mil anos que se passaram desde o momento em que o homem desceu das árvores até inventar a internet, a humanidade produziu 12 bilhões de gigabytes de informação, algo como 54 trilhões de livros com 200 páginas cada. Agora veja esta: somente no ano de 2002 produzimos os mesmos 12 bilhões de gigas! Geramos num ano o mesmo que em 40 mil anos... Em 2007 foram mais de 100 bilhões de gigas! E em 2012 serão alguns trilhões! Produzimos informação numa velocidade cada vez maior enquanto inventamos traquitanas que tornam cada vez mais fácil acessar essas informações. Mas de que adianta ter acesso às informações se não temos repertório para dar um sentido à realidade?
O resultado é a geração T, que sabe tudo que acontece, mas não tem idéia do por que acontece. Entrega-se à tecnologia de corpo e alma, como “vending machines”, aquelas máquinas automáticas de vender refrigerantes em lata, sabe? Distribuidores de conteúdo de terceiros, focados no processo de distribuição, mas sem qualquer compromisso com o conteúdo distribuído.
Nada a estranhar, afinal. Querer que as gerações que saem de nosso sistema educacional falido conheçam questões conceituais, paradoxos, tradições, estilos de comunicação, relações de causa e efeito, encadeamento lógico dos argumentos e significados para poder exercer o senso crítico é demais, não? É mais fácil e menos comprometedor simplesmente contar para os outros aquilo que ficamos sabendo.
A geração T não consegue praticar curiosidade intelectual, só a curiosidade social. Tentei achar um nome para esse fenômeno e acabei concluindo que só pode ser um: fofoca.
A geração T é a geração dos fofoqueiros. E você é testemunha.